Segunda, 21 de Maio de 2012 - 08:
Apesar
de o salário dos professores da educação básica no Brasil ter
registrado, na década passada, ganhos acima da média dos profissionais
com nível superior, o magistério continua a ser a carreira de pior
remuneração no país. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), a renda média de um docente do ensino fundamental
equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores
também com nível superior. Dez anos depois, a relação aumentou para
59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
O censo revela que os cursos de graduação que levam ao magistério, como
pedagogia, apresentam as piores promessas de remuneração. Em seguida,
aparecem cursos da área de religião e licenciaturas em áreas
disciplinares do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática e
Biologia. “O problema é que os bons alunos não querem ser professores
no Brasil. Para atrair os melhores, é preciso ter salários mais
atrativos”, defende Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela
Educação. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, afirma que a carreira de
professor atrai estudantes que não possuem desempenho suficiente para
ingressar em outros cursos. “Sem salário, não há a menor possibilidade
de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira,
formação e gestão”, ponderou. Informações do jornal O Globo.
Apesar
de o salário dos professores da educação básica no Brasil ter
registrado, na década passada, ganhos acima da média dos profissionais
com nível superior, o magistério continua a ser a carreira de pior
remuneração no país. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), a renda média de um docente do ensino fundamental
equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores
também com nível superior. Dez anos depois, a relação aumentou para
59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
O censo revela que os cursos de graduação que levam ao magistério, como
pedagogia, apresentam as piores promessas de remuneração. Em seguida,
aparecem cursos da área de religião e licenciaturas em áreas
disciplinares do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática e
Biologia. “O problema é que os bons alunos não querem ser professores
no Brasil. Para atrair os melhores, é preciso ter salários mais
atrativos”, defende Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela
Educação. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, afirma que a carreira de
professor atrai estudantes que não possuem desempenho suficiente para
ingressar em outros cursos. “Sem salário, não há a menor possibilidade
de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira,
formação e gestão”, ponderou. Informações do jornal O Globo.