GREVE NA REDE MUNICIPAL
Professores da rede municipal de Teresina permanecem em greve, com previsão de volta às aulas apenas quando o projeto de reajuste salarial for aprovado corretamente pela Câmara dos Vereadores. É o que informa o presidente do Sindicato dos servidores municipais Sinésio da Costa.
Contrariando
o secretário municipal de Educação Paulo Machado, os professores dizem
que ainda não vão voltar às atividades. Eles se reuniram na manhã desta
segunda-feira (30/04) com um grupo de vereadores na Câmara Municipal
para debater projeto. Acreditam que ainda há pontos para serem
discutidos com a Prefeitura.
“Já encontramos três erros que precisam ser corrigidos; a não extensão do reajuste ao
Enquanto
não há negociação, a população é a maior prejudicada. Estudantes
permanecem sem aulas e já veem até os próximos anos letivos
comprometidos, já que as aulas perdidas neste ano deverão ser repostas
também em 2013,o que pode por consequência comprometer o ano letivo de
2014. O secretário estadual Átila Lira aguarda o retorno de pelo menos
70% dos professores, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação
(Sinte) não confirma.
s
aposentados; o não pagamento do retroativo; e um outro que pode ser
facilmente corrigido pois é apenas um cálculo errado na tabela.” disse
Sinésio Soares. Ele disse que enquanto a PMT não atender a todas as
reivindicações, não vai ter aula.
GREVE NA REDE ESTADUAL
Já os professores da rede estadual, que estão em greve há mais de 80 dias e não têm previsão de término, permanecem acampados ao lado do Palácio de Karnak, onde se encontram há exatamente uma semana, quando o Poder Legislativo do Estado aprovou o projeto do Governo que acaba com a carreira do magistério e retira gratificações históricas da categoria, como a regência.
Já os professores da rede estadual, que estão em greve há mais de 80 dias e não têm previsão de término, permanecem acampados ao lado do Palácio de Karnak, onde se encontram há exatamente uma semana, quando o Poder Legislativo do Estado aprovou o projeto do Governo que acaba com a carreira do magistério e retira gratificações históricas da categoria, como a regência.
“Há
uma reunião prevista para esta quinta-feira,às 09horas.Está na hora do
governo se sensibilizar e negociar,pois enquanto não houver
negociação,a greve continua” disse Odeni Silva,presidente do sindicato
dos professores do Estado. As classes reivindicam o pagamento do piso
salarial determinado pelo MEC,que é de R$1.451,00 e reajuste linear de
22,22%,além de melhores condições de trabalho.
Autor/Fonte: www.180graus.com